CASO ADRIANA, UM CRIME BRUTAL NA CIDADE DE PAULINO NEVES


PAULINO NEVES: Após um ano e três meses da morte de Adriana, a família ainda clama por justiça. Adriana foi estrupada e assassinada brutalmente no dia 01 de janeiro de 2017.


No dia 31 de dezembro de 2016, mãe e filha fizeram todos os preparativos da ceia de ano novo em casa, antes da meia noite as duas foram até uma festa tradicional na Cidade, por volta 3:30 (três e meia da manhã) Sra. Antônia (mãe da vítima) sentiu um mal-está e resolver ir para casa, ao convidar sua filha Adriana (vítima), uma amiga da jovem, a Laura, pediu que Adriana fizesse companhia e assim fizeram.
Violentada sexualmente e assassinada cruelmente no dia 01 de janeiro do ano de 2017, na Cidade de Paulino Neves, aos 18 anos de idade, Adriana Reis Araújo completaria no dia 15 de setembro, mais um ano de vida.

Amigos e familiares se emocionam ao falar sobre Adriana.

ENTENDA O CASO

A MÃE, O ASSASSINO E A VÍTIMA
Segundo a mãe da vítima, a uns 10 anos atrás teve um romance rápido (namoro) com “Bebê”, como é conhecido na região, na época Adriana só tinha 8 anos de idade e morava com os avós paternos, Antônia em suas palavras, afirma que o acusado era muito frio e calculista e demonstrava algumas atitudes suspeitas ao se encontrar no mesmo recinto com a vítima, na época ainda uma criança, por esses motivos findou o relacionamento com Hamilton.
Desde então, o acusado vinha demostrando interesse na vítima e a cada dia mais intenso. Nos lugares onde se cruzavam, sempre olhava firme para Adriana, “ela já se retirou do mesmo ambiente que ele se encontrava, com medo da forma como ele ficava encarando”. No qual, para a mãe da vítima, interpreta como amor não correspondido, relatou na entrevista.
Outro fator interessante que Antônia relatou, o próprio acusado já havia falado em conversas particulares, “sempre que ficava com uma mulher, tinha interesse na filha”, o que reforça os familiares e amigos a certeza do crime.
A MORTE
Segundo Antônia no dia 01 de janeiro, quando amanheceu o dia, foi até o quarto de Adriana para conversar, como era de costume, só que sua filha não estava lá. Por ser uma pessoa muito tranquila e nunca apresentou comportamento de dormir fora de casa a preocupação foi iminente e começaram as buscas.
De imediato Vânia (uma amiga da família), foi até a casa da Laura, onde a mesma informou que deixou Adriana na esquina da rua que dá acesso à sua casa (rua com bastante areia), com essa informação Antônia começou a verificar o trajeto que Adriana havia percorrido, onde localizou a pulseira da sua filha e marcas de sangue no terreno próximo a sua residência, numa região um pouco baixa, de imediato começou a se desesperar, tendo em vista que o pior havia acontecido. Foi quando Dona Felicidade vó da vítima chegou ao local e identificou rastros de sangue no mato que levou até o local que corpo foi deixado, com várias perfurações, com as vestes danificadas e sinais visíveis de estupro.
PROVAS DE UM CRIME
Em conversa com o delegado Rubens Sergio, titular da delegacia na cidade de Tutóia, o crime houve vários pontos que atrapalharam o processo investigativo, que foi finalizado com bastante cautela e entregue para justiça.
A DEFESA
Em contato com advogado da família, Dr Adler Gomes Leitão, nos relatou que aguarda confiante pela solução do litigio com a devida condenação do réu, em primeira instancia, pelo crime de Feminicídio, com as penas que a lei penal culmina para o caso.
OUTRO CASO
Em meios ao acontecimento brutal, no dia do velório apareceu uma nova vítima do Hamilton (vulgo Bebê), exatos 4 meses antes do caso Adriana, houve um estrupo de uma menor de 13 anos que residia nas redondezas do acontecido. Em entrevista ao Jornal Tribuna Maranhense, Sra Maria (mãe da menor) nos relatou que, segundo a sua filha, vivia recebendo ameaças do estrupador e nunca teve coragem em falar com medo de represálias, após acompanhar a tragédia, a criança se comoveu e contou para uma visinha, que formalizou a denúncia na delegacia de Tutóia, a menor foi encaminhada para realizar o exame de conjunção carnal, onde foi comprovando o crime, Hamilton foi preso, julgado e condenado por 8 anos e meio de prisão por esse crime, está na UPR de Tutóia e aguardar julgamento do caso Adriana.

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