OS MALES DOS GOVERNOS POPULISTAS

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Para ser “popular” na política basta, por exemplo, ser reconhecido por ter feito um bom governo para todos, tomando decisões racionais que atendam as diferenças e as necessidades de cada segmento, respeitando sempre as leis e as instituições. Já o “populista” não se contenta com isto: ele quer extrapolar! Qual o motivo? Talvez para alguns por pura vaidade; para outros pode ser um meio de procurar conquistar mais poder e, quem sabe, até o poder absoluto.

Uma das características marcantes de um governo populista é sua comunicação direta com o povo, onde o líder aparece como um fantástico encantador de multidões. Geralmente carismático, ele sempre procura estabelecer um vínculo emocional com a população, aliciando as classes mais pobres e elegendo esta como alvo principal dos agrados do governo. Num governo populista, é comum não haver muita preocupação em respeitar as instituições e as leis, que normalmente são acusadas pelo líder de só atrapalhar, apenas se recorrendo a elas quando lhes interessa. Sempre rodeado de simpatizantes que o aplaudem e o idolatram – geralmente beneficiários de ajudas governamentais –, o líder populista acaba acreditando em sua própria divindade. Passa a se achar realmente um deus, acima do bem e do mal, e principalmente das leis.

Num governo populista, tudo que não dá certo, nunca é culpa deles. Estas falhas são atribuídas aos já programados “inimigos do povo”, que sempre são das classes mais favorecidas como, por exemplo, os empresários gananciosos. Conforme o assunto pode ser culpa também de agentes externos, como os imperialistas americanos. Dividir pra governar é seu mote habitual, onde normalmente usam a expressão “nós contra eles”. Outro mote que gostam de utilizar é chamar de “golpista” a todos que querem derrubá-los, mesmo que seja por motivo legal.

Para atingir seus objetivos o populista aumenta os gastos do governo à vontade, não importando se vão torrar bilhões de reais que podem futuramente comprometer a economia do país. Promovem eventos mirabolantes do porte da Copa do Mundo e das Olimpíadas, sem se preocupar com os custos e se estádios e ginásios caríssimos a serem construídos vão ficar depois sem finalidade. Aparelham a máquina pública com “cumpanheiros” onde o critério destas contratações não é competência: é fidelidade canina. Cooptam entidades de classe e meios de comunicação com ajudas substanciais, cujo objetivo é obter em contrapartida o apoio político ao governo.

Outro exemplo da visão “populista” é o que ocorre aqui no Brasil com a Bolsa Família onde, sem a cobrança devida das contrapartidas, a torna uma esmola sem fim, pois não há evolução dos beneficiários. Mas, esta questão de “cuidar bem dos pobres” que conseguem vender tão bem na propaganda, está mais pra ser um grande negócio político, pois, tudo indica que estão eternizando a pobreza ao invés de resolvê-la. Pelo visto, os pobres estão apenas ganhando umas migalhas, o suficiente para se manterem vivos e poderem expressar nas urnas seus eternos agradecimentos eleitorais. Tem uma frase que corre por ai, que dá uma boa ideia disto: “O populista ama tanto os pobres, que os multiplica!”. Nada mais triste e verdadeiro!

Mas no final, com a gastança generalizada e sem controle, o país sempre desemboca no caos, tal como já está acontecendo aqui no Brasil. Toda população acaba perdendo, sendo “convidada” a pagar a conta da irresponsabilidade cometida, inclusive os mais pobres que são os que mais perdem, justamente aqueles que diziam priorizar. Pra constatar isto, basta ver o que está acontecendo agora com o desemprego galopante, que os atingem em cheio.
 

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